Vocês provavelmente conhecem aquele tipo de obra que no início parece algo descontraído e sem grandes pretensões, até mesmo episódico, mas que ao longo do percurso se revela algo mais substancial enquanto as tramas dos …
Há vários tipos de imortalidade, tanto na ficção como na mitologia, mas ela necessariamente tem que envolver a preservação do corpo? Se somente nossas memórias fossem passadas adiante, intactas, para as próximas gerações, cada vez …
Quando 9 dos principais animadores do Japão se reúnem para criar cada um deles um curta sobre o tema “robôs” o resultado é no mínimo fantástico. Nomes como Koji Morimoto (Akira) e Hiroyuki Kitakubo (Mobile …
Já faz um pouco mais de um ano que não escrevo sobre alguma obra do Shintaro Kago. Para saciar a sede de bizarrice de meus caros leitores, trago para vocês minha análise do mangá Fraction.
Quem acompanha o blog sabe que não é comum eu divulgar notícias por aqui, mas creio ser necessário abrir uma exceção diante da importância desta notícia em particular (pelo menos para mim e para outros …
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Eu sou uma pessoa que gosta muito da mistura entre elementos fofos e macabros. Animes e mangás como Gakkougurashi!, Puella Magi Madoka Magica, Made in Abyss e Alien 9 sempre me chamam a atenção. Penso que essa combinação de opostos gere bons frutos quando bem trabalhada. E é justamente nesta categoria que se encaixa o mangá kuro, um conto de fadas macabro sobre uma menina chamada Coco e seu dia a dia com um gato de estimação que mais parece um ser abissal extraído diretamente da mente obscura de um autor como H. P. Lovecraft.
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Eu ainda não sou muito familiarizado com o trabalho do diretor Masaaki Yuasa, mas sem dúvidas conheço a sua fama de “gênio ambíguo”, uma vez que seus trabalhos geralmente causam uma reação mista de amor ou ódio, justamente por sua narrativa e arte fora do padrão, como foi o caso de Devilman: Crybaby. Neste texto, pretendo repassar algumas impressões minhas sobre Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome, ou The Night is Short, Walk on Girl, como preferi chamar por ser muito mais fácil de pronunciar e por ser um título lindo!
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Para começar o ano, resolvi escrever um tipo diferente de texto. Quem acompanha o Dissidência Pop regularmente (se é que existe alguém que faça isso), deve ter percebido que já faz um tempinho que não há textos novos. Pois bem, também preciso de férias né? Aproveitei esse fim de ano para dar uma boa relaxada e descansar deste ano cansativo que passou.
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Depois de muito tempo, eis que finalizo a minha análise de todas as animações da franquia A Kite, o clássico cult que foi uma mistura de thriller de ação com cenas de sexo explícito. Mas ao contrário de seus predecessores, Mezzo DSA preferiu seguir uma linha mais “familiar”, apresentando um anime nos moldes clássicos, com 13 episódios e nada de sexo ou nudez. Contudo, por melhores que fossem as intenções, o resultado, infelizmente, deixou a desejar.
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Continuando minha jornada de analisar mangás lançados no Brasil que fogem do que é considerado popular, desta vez resolvi escrever um pouco sobre The Wedding Eve, um mangá josei de autoria da mangaká que atende com o nome de Hozumi.
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Fuçando algumas publicações obscuras, acabei encontrando este curioso mangá lançado em 2006 pela editora Conrad, uma adaptação de obras do infame marquês de Sade, o maior dos libertinos franceses e que chocou a sociedade aristocrata da época com seus escritos que exploravam as mais variadas perversões sexuais.
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Nesta semana, fugindo um pouco dos animes e mangás, mas não saindo do Japão, resolvi escrever um pouco sobre um livro bastante singular de um dos grandes autores japoneses, Botchan, de Natsume Soseki, escrito em 1905. Nesta obra, o autor realizou uma sátira mordaz da sociedade japonesa da época, valendo-se do retrato de um jovem e simplório professor de matemática de Tóquio que vai trabalhar numa cidadezinha do interior. Mas nada é simples, o choque cultural é imenso, além das situações muitas vezes kafkanianas que o nosso herói precisa enfrentar. Continue a ler
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Devilman Crybaby é um anime que nos faz refletir: o que faria até o demônio chorar?
Demônios existem ou são meros produtos da nossa imaginação? Como são: seres monstruosos e asquerosos, muito diferentes dos seres humanos, ou seriam os próprios seres humanos? Seriam um meio de diferenciarmos o bem do mal? O que é o bem e o que é o mal? Essas e outras questões são o que movem a trama de Devilman Crybaby. Lançado em 2018, a obra traz para o século XXI o cenário do clássico mangá de Go Nagai, Devilman (1972-1973).
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Quando eu terminei de ler Punpun, eu chorei por três dias. Não foi choramingar ou lacrimejar, eu realmente chorava e soluçava nos mais variados momentos: antes de dormir, enquanto tomava banho, e algumas vezes tive que sair da mesa do jantar para chorar desesperadamente no banheiro. O momento do mangá que mais pesou em mim é o monologo do capítulo 145, quem leu sabe do que eu estou falando e pode até pensa: “ok, é trágico, mas é pra tanto?”.
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Hoje eu vou falar sobre um mangá que foi publicado no Brasil em 2011, Aventuras de menino, de Mitsuro Adachi. Esta obra entra naquele rol de mangás lançados no Brasil que algumas pessoas conhecem e muitas outras não. Trata-se de uma tocante seleção de contos que tratam sobre o mistério da infância masculina e como se dá a transição para o mundo adulto. Será que ainda sobrou alguma coisa daquele menino que você foi um dia?
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