Café com Anime – Uma nova iniciativa do Dissidência Pop para esta temporada de Outono de 2017.

Olá a todos, sou o Gato de Ulthar, do Dissidência Pop. Como o título deste texto pode sugerir, venho apresentar um novo quadro do Dissidência Pop. Mas do que ele se trata afinal? Café com Anime? O que isso quer dizer? Bem, vamos até as explicações. Caso você já acompanhe o blog há algum tempo, deve saber que o Dissidência Pop nunca fez análises semanais de animes que estreiam a cada temporada trimestral, como muitos blogs por aí, e até pouco tempo atrás eu mesmo pensava que nunca faria isso. Até pelo menos receber a proposta de uma iniciativa incrível.

Mas fiquem tranquilos meus caros leitores, o Dissidência Pop não fugirá de sua essência “underground”, apenas trará uma nova experiência para os leitores, através do projeto do Café com Anime, que não se trata apenas de uma análise semanal comum. Estou enrolando para explicar o que é esse projeto né?

Eu, Gato de Ulthar,  conjuntamente com grandes amigos blogueiros da esfera animística, o Vinicius Marino, do Finisgeekis, o Fábio “Mexicano”, do Anime21, e o Diego, do É Só Um Desenho, iniciamos um projeto de conversas semanais sobre algumas estreias da temporada de outubro de 2017. O diferencial deste projeto é justamente o fator “conversa”. Trata-se realmente de um bate-papo, com a estrutura de uma conversa informal, dando agilidade e espontaneidade ao texto, bem como uma boa dose de humor.

Cada participante da iniciativa ficou responsável por hospedar em seu respectivo blog os textos sobre um anime específico. O Dissidência Pop postará as discussões sobre Mahou Tsukai no Yome; o É Só Um Desenho, comandado pelo Diego, sobre Kino no Tabi; o Vinicius, no Finisgeekis, publicará sobre Shoujo Shuumatsu Ryokou. e por fim, o Fábio, lá no Animes21, ficará responsável pelas conversas sobre Kujira no Kora e Animegataris.

E é isso que se trata o Café com Anime! Além dos textos habituais do Dissidência Pop, toda semana teremos uma análise do anime Mahou Tsukai no Yome no blog. Espero que curtam essa nova empreitada e acompanhem, além dos posts daqui, as análises publicadas nos blogs parceiros.

Hoje o que trago para vocês é uma conversa entre os participantes do Café com Anime onde discorremos um pouco sobre as expectativas do projeto e dos animes que abordaremos nas análises semanais. Fiquem à vontade e sirvam-se de uma xícara de café.

________________________


Vinicius Marino:
Olá! Aqui é o Vinicius do blog Finisgeekis. 
E estamos aqui para embarcar juntos nessa nova temporada de outono, que promete bastante
 
Fábio “Mexicano”:
Fábio “Mexicano” (não sou mexicano) do Anime21 o/
 
Gato de Ulthar:
Oi, sou o Gato de Ulthar do Dissidência Pop. Será que essa temporada promete bastante? Pelo menos mais do que a anterior eu acho que sim.
 
Diego:
Diego, do É Só Um Desenho o/
E vou dizer que pelo menos os animes que escolhemos certamente prometem rs
 
Vinicius Marino:
Pois bem, e por que não vamos direto a eles? Àqueles que nos lêem, nós quatro aceitamos a difícil tarefa de acompanhar cinco das maiores promessas da temporada. São elas Mahou Tsukai no Yome, Kujira  no Kora wa Sajou ni Utau (Children of the Whales), Kino no Tabi, Anime Gataris e Girl’s last tour
Comecemos por Mahou Tsukai no Yome. O que, para vocês, mais chamou a atenção nessa série?
 
Fábio “Mexicano”:
Fantasia, cabeça de esqueleto, menina bonita noiva
 
Diego:

Sinceramente, no meu caso o que mais atraiu em Mahou Tsukai foi a arte mesmo. Parece que vai ser um anime bem bonito, visualmente falando.

Mahoutsukai no Yome
Fábio “Mexicano”:
Ah sim, e tudo isso é bonito, claro – e, não vou mentir, o hype alheio me influenciou
 
Gato de Ulthar:
A arte de Mahou Tsukai é muito bonita, e gostei do conceito meio a “Bela e a Fera”.
 
Diego:
O hype alheio DEFINITIVAMENTE me afetou um pouco também. Falam muito bem do mangá, então tenho alguma expectativa para o anime.
 
Vinicius Marino:
Eu AMO o mangá original. Essa mistura de folclore britânico com um tempero nipônico é algo contra que não tenho defesas
 
Fábio “Mexicano”:
Acho que essa é daquelas obras que o próprio título já chama muito a atenção, não é? “A noiva do velho mago”
 
Vinicius Marino:
O conceito é BEM chamativo – e no mal sentido. É a história, afinal, de uma escrava vendida para um casamento arranjado. Que ele consiga tirar disso uma história fofa é um de seus maiores méritos
 
Diego:
Eu só quero ver como a obra vai lidar justamente com esse tema da menina ter sido vendida para o mago, e como tirar algo fofo disso sem soar como uma naturalização da escravidão lol
 
Fábio “Mexicano”:
Será que o anime irá lidar com isso? Já teve os OVAs, afinal
 
Gato de Ulthar:
O título por si só é curioso e a premissa interessante.  No início é um pouco chocante a ideia de uma menina ser vendida como escrava para um mago, as conotações disso são muito negativas, mas o próprio trailer desconstrói um pouco essa imagem inicial.
 
Fábio “Mexicano”:
Eu tô até me sentindo mal aqui agora porque todo mundo parece ter levado bem a sério o tema “escrava vendida”, mas eu demorei muito para sequer dar bola pra isso 😛
 
Vinicius Marino:
É uma história que está na margem do “humano” e do “não-humano”. Literalmente: Chise, a protagonista, é uma espécie de ponte para o mundo das fadas. Acho que esse é o segredo da leveza. Ela habita um mundo tão bizarro que as próprias definições desses termos acabam se borrando
 
Gato de Ulthar:
Minha noiva inclusive ficou horrorizada, levei um tempo para convencê-la a dar uma chance ao anime. O que conquistou ela foi a bela arte.
 
Fábio “Mexicano”:
Se o material de divulgação em qualquer momento tivesse destacado a estupidez da escravidão, mas só me lembro de imagens de uma garota saudável, curiosa e solitária em um ambiente estranho para ela, e cheio de livros
Não me parece que em momento algum a história se preocupe com a tal da escravidão, tirando por isso
 
Vinicius Marino:
É por que ela não é bem uma “escrava”. Mas dizer mais seria spoiler do mangá, então ficarei quieto
 
Gato de Ulthar:
O que dá a imagem negativa é a sinopse e só o começo dela. Depois as coisas se ajeitam naturalmente no sentido de mostrar uma imagem mais mística da situação.
 
Diego:
Bom, acho que vou ter de esperar e assistir pra saber como me sinto.
 
Fábio “Mexicano”:
Bom, acho que é isso então, não vamos nos estender demais para não entediar o leitor 😀
E Kujira no Kora wa Sajou ni Utau?
 
Gato de Ulthar:
Um nome bem grande.
 
Fábio “Mexicano”:

Também conhecido como “O anime das baleias”

Kujira no Kora wa Sajou ni Utau
Diego: Novamente:
Me atraiu mais pela arte que por qualquer outra coisa.
Baleias DA AREIA, isso é  muito importante de lembrar (ou não)
 
Gato de Ulthar:
Pelo trailer o que posso dizer o anime? Uma arte bonita, e muito choro, parece que daria para transformar aquele deserto em um oceano. Tenho um pouco medo disso.
 
Vinicius Marino:
A arte é um primor, mas a ideia de um povo  meio nômade em um cenário desolado é algo que me fascina
 
Fábio “Mexicano”:
Esse me conquistou pelo nome também, “A canção que as baleias cantam na areia”, ou algo assim
O nome internacional parece que é, em inglês, “Filhos das Baleias”, tô certo?
 
Diego:
Eu tenho um fraco por essa coloração em tons pastéis desde que vi Hourou Musuko, então foi imediatamente atraído pelo anime
Dito isso, ele é uma adaptação de light novel, não? Nesse sentido, não tenho expectativas muito altas, pois já imagino um final bem em aberto (um medo que também tenho para Mahou tsukai, aliás, dado que o mangá segue em lançamento)
 
Fábio “Mexicano”:
Todos os que escolhemos provavelmente terminarão em aberto, com exceção de um, que provavelmente será o pior deles, então relaxa 😀
 
Vinicius Marino:
Sinto uma vibe “Children Who Chase Lost Voices” do Makoto Shinkai. Uma história bem melancólica sobre responsabilidades, decadência e lugares fantásticos
 
Diego:
Sei de qual você fala, Fábio, mas tem mais um que também pode ter um final mais conclusivo, a depender de como for feita a adaptação.
 
Fábio “Mexicano”:
Adoro melancolia e cenários distópicos
O nome me chamou a atenção e a sinopse me comprou
 
Gato de Ulthar:
Adaptação de light novel? Isso explica um pouco o nome grande. A ideia de cidades deslizantes na areia é muito bacana. Esse cenário desértico me lembrou o clássico Duna, mesmo que eu não espere algo muito tenso. O trailer demonstra que será uma obra bem focada no relacionamento os protagonistas.
 
Diego:
A arte e o trailer me compraram a tal ponto que acho que nem li a sinopse. Acho que é o segundo anime para o qual estou mais empolgado nessa temporada, mesmo com receio do final.
Tendo um bom visual e personagens interessantes já me considerarei satisfeito.
Oh, preciso me corrigir! Na verdade o anime é baseado em um mangá, não uma light novel!
 
Fábio “Mexicano”:
O último anime no deserto que eu assisti foi aquele fiasco de ficção científica do Leiji Matsumoto, Ozma
Espero muito das criança que canta baleia, ou das baleia criança que canta, ou das baleias que cantam crianças, ou …
 
Gato de Ulthar:
Eu não espero muita coisa, mas sinto que vou me divertir.
 
Diego:
Falando em cantar, eu fui rever um pouco do trailer e só digo que se a trilha sonora for metade do que o trailer promete é capaz de ser uma das melhores do ano
 
Vinicius Marino:
Falando em crianças, melancolia e distopia: o que acham de Girls’ Last Tour?
 
Fábio “Mexicano”:
Garotas sofrendo ❤️
Desculpa, tenho um fraco muito grande por esse tipo de história
 
Diego:
Arte diferente e sinopse interessante. Nem tenho muito o que dizer, mas parece que vai ser bom.
 
Vinicius Marino:

Com um traço contrastante, misturando cartunesco e realista, como Made in Abyss

Shoujo Shuumatsu Ryokou
Fábio “Mexicano”:
Se bem que elas não parecem estar necessariamente sofrendo, mas a situação é atroz, então o sentimento é parecido
 
Diego:
Até mais extremo que Made in Abyss, eu diria.
 
Gato de Ulthar:
Eu li um pouco do mangá, parece um slice-of-life interessante. E como o Fábio, adoro essa temática sofredora com um traço diferente. Uma combinação muito interessante.
 
Vinicius Marino:
Estou indo completamente às cegas para esse anime, para dizer a verdade. Mas só o poster já mexe nas minhas entranhas. Talvez seja a indumentária inspirada nos uniformes da época das guerras mundiais. Muito embora uma esteja vestida de britânica e a outra, de alemã
 
Fábio “Mexicano”:
Se eu entendi a sinopse, é um mundo pós-apocalítico e só existem elas
Imagina, no mundo inteiro só sobraram as duas garotas, duas crianças. Que passam os dias andando por aí, curiando, e, claro, sobrevivendo (essa parte imagino que tenha potencial para ser muito tensa)
 
Diego:
Eu quero só ver se realmente só sobraram as duas ou se isso é só a impressão delas.
 
Gato de Ulthar:
Espero que seja alguma coisa  no sentido de começar leve e ir se tornando algo mais obscuro ou sofredor, como vários animes semelhantes. Sim, essa não é uma temática original. Nesse sentido eu poderia citar Made in Abyss, Alien 9,  Gakkou Gurashi, etc…
 
Fábio “Mexicano”:
Se só sobraram elas, a humanidade acabou 😀
 
Vinicius Marino:
Não deixa de ser um argumento interessante ☺️
 
Gato de Ulthar:
Elas podem encontrar um banco de esperma preservado e se fecundarem.
 
Diego:
Eu espero que seja algo mais introspectivo do que gore, honestamente. A ideia de ter só elas andando por ai me agrada bem mais do que ter elas se desmembrando por ai rs
 
Vinicius Marino:
Eu sinto uma vibe “Planetarian”. Com menos robôs, talvez
 
Fábio “Mexicano”:
Não me considero um especialista em animes, só um cara que assistiu pra caramba, mas acho que essa temática (e em particular essa reviravolta em direção ao desespero) se tornou moda com Madoka Magica, não foi? Não que não existisse antes, mas Madoka foi o sucesso estrondoso que inspirou mentes criativas e bolsos gulosos a enveredarem por esse caminho
 
Diego:
De fato, parece que isso se popularizou com Madoka.
 
Gato de Ulthar:
Sim, creio que Madoka foi o divisor de águas deste tipo de narrativa.
Pois de fato há obras mais antigas que abordam isso. Por exemplo, a partir da saga Tokyo Revelations,  Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE fica 100% mais pesado, dá uma reviravolta grande. tanto e que essa saga foi só animada em OVA.
 
Fábio “Mexicano”:
Dito isso, há diferenças; algumas, como Madoka em si, se alimentam de desespero. Outras obras, e acho que Made in Abyss é um excelente exemplo porque muito bom e muito recente, apenas reconhecem que o desespero faz parte do mundo, mas a história em si ainda consegue ter um tom positivo e sugere haver uma lição maior a ser aprendida ali
 
Vinicius Marino:
Penso que Girl’s Last Tour vai pender para o primeiro caso. Mas isso descobriremos com o tempo
 
Diego:
Bom, passemos para o próximo então. /o/
Kino no Tabi. O que esperam da mais nova adaptação da light novel de Keiichi Sigsawa?
 
Fábio “Mexicano”:
Eu espero que seja bom porque muita gente diz que é bom
Sim, não sei nada sobre
 
Vinicius Marino:
Acho que é oficial né? Essa é a temporada dos protagonistas itinerantes
 
Gato de Ulthar:
Bem, eu não vi o original, nem li nada da obra. Entretanto, espero que seja bom.
 
Diego:
Eu gosto bastante de histórias sobre viagens, então essa temporada de fato promete bastante para mim rs
 
Gato de Ulthar:
Tudo que eu li sobre Kino me fez entender que é uma obra muito legal, com muitas mensagens bacanas e etc. Sempre quis ver esse anime. Agora com a adaptação, verei esse novo Kino e depois verei o anime antigo, farei o caminho inverso.
 
Fábio “Mexicano”:
Apesar de já haver um anime antigo, eu só soube que era um road anime (é correto chamar assim?) recentemente, com as notícias sobre a nova temporada
 
Diego:
Até bem pouco tempo atrás eu não via praticamente ninguém falando de Kino. Os fãs meio que começaram a falar sobre acho que desde o anúncio do novo anime.
Não que seja algo ruim, claro. O que é bom merece ser conhecido, e pelo menos o antigo anime de Kino é certamente BOM.
 
Vinicius Marino:
Gostei do verniz “moderno” que o anime recebeu. Nunca vi a primeira animação, mas ela me parecia um tanto datada – como tantos bons animes dessa mesma época
 
Diego:
Vou dizer que a arte é uma das únicas coisas que me desagradou nessa nova adaptação. Digo, ela é bonita, mas também me parece muito… “anime”. A arte antiga tinha bem mais identidade. Tirasse um print de qualquer cena e qualquer um poderia identificar como “Kino”. Nesse novo a arte está bem mais… normal, digamos assim.
 
Fábio “Mexicano”:
Um dos meus animes preferidos, que sempre vai aparecer em qualquer top que me pedir para fazer, Michiko & Hatchin, é um road anime. É um formato excelente para desenvolvimento de personagem: as dificuldades e conflitos são físicos, relacionados à própria viagem. Não tem como não perceber
Kino no Tabi 2017
Gato de Ulthar:
Não me preocupo com adaptação datada, e mesmo não vendo o anime antigo também senti o que o Diego narrou, que esse novo Kino ficou muito “comum” por assim dizer, perdendo um pouco da identidade.
 
Fábio “Mexicano”:
É meio brega, mas costuma acabar sendo algo como “viajar para encontrar algo apenas para descobrir que aquilo já estava dentro de você / ao seu lado o tempo todo”
 
Diego:
Mas vou dizer que vou tentar manter minhas expectativas baixas para Kino. O anime antigo é O meu anime favorito, e realmente não espero que este novo tome esse posto dele rs.
Acho que Kino não é bem comparável algo como Michiko to Hatchin porque o foco nunca foi o desenvolvimento da Kino, a protagonista, mas sim explorar certas ideias e conceitos através dos países que a Kino visita.
 
Gato de Ulthar:
Acho interessante esse anime ser analisado pela gente, pois há aqueles que viram o anime antigo, como o Diego, e aqueles que não viram, então teremos dois estilos de análise do novo anime.
 
Fábio “Mexicano”:
“Explorar ideias e conceitos” ficou meio esotérico para mim, mas vamos ver. Ainda vale o que eu disse primeiro: decidi assistir porque muita gente que eu respeito gosta e eu fiquei curioso
 
Diego:
Sem dúvida, Cat. Aliás, em termos de ter experiência prévia com a obra estamos muito bem com os títulos escolhidos, né? Cat conhece o mangá das garotas no mundo apocaliptico, Vinícius leu o mangá da noiva da caveira e eu assisti o antigo anime da garota e sua moto falante 😀
 
Fábio “Mexicano”:
E eu não conheço nada
Indo para o último anime que comentaremos: Animegataris
É o único anime original que comentaremos também, e esse foi o único motivo pelo qual o escolhemos
 
Gato de Ulthar:
Do que ele se trata mesmo?
 
Diego:
Esse realmente eu não sei o que esperar. Pode ser engraçado e divertido ou pode ser só a encarnação em anime da vergonha alheia. Acho que é a nossa maior aposta nessa temporada, no sentido de ou isso vai ser divertido ou vai ser um horror, sem meio termo.
 
Fábio “Mexicano”:
Mas vamos falar dos nossos motivos mais elevados também 😀
É um escolar sobre um clube de anime e a protagonista é novata nessa coisa de anime
Tipo, a gente poderia ensinar coisas para ela
 
Vinicius Marino:
Tenho um carinho particular por animes “meta” sobre cultura otaku. Desde a época de Haruhi Suzumiya
 
Gato de Ulthar:
Ahh lembrei, a garota que vira otaku e seus amigos otakus. Não sei o que esperar. Pode ser uma comédia engraçada. O trailer não diz absolutamente nada. É um tiro no escuro.
Animegataris
Fábio “Mexicano”:
É uma ideia muito normal, padrão, e pode acabar sendo só mais um escolar como qualquer outro, talvez divertido, talvez um saco, bem como pode entrar na lista de animes que satirizam a própria mídia, e aí eu acho que vai ser muito interessantes – mesmo se “der errado”
Teve um que saiu em janeiro, baseado em game se não me engano, chamado Akiba’s Trip, que tira sarro de várias coisas da cultura otaku japonesa (a japonesa, ou seja, é muito mais do que anime e mangá)
Acho-o muito divertido, mas ainda não terminei de assistir 😛
 
Diego:
Que você não terminou de ver algo que saiu em janeiro não me dá muita segurança não 😀
 
Fábio “Mexicano”:
É porque eu acabei não acompanhando em janeiro, fui assistir depois, e aí ele tem prioridade zero na minha distribuição de tempo
 
Diego:
Ah, faz sentido então
 
Fábio “Mexicano”:
Mas é uma comédia super-divertida, a cada episódio o protagonista vira viciado em uma coisa diferente (games, montar o próprio PC, rádio amador!!), recomendo demais
 
Diego:
Talvez um dia eu confira (ou não)
 
Fábio “Mexicano”:
Espero algo com o mesmo … sentimento? Em Animegataris
Igual não vai ser, aquele é um anime nonsense pervertido, e lida com vários temas
 
Diego:
Sinceramente, eu só espero um garotas fofinhas vendo anime. E não sei se isso será bom ou ruim 😛
 
Fábio “Mexicano”:
Mas assistiram Gamers? Se for algo parecido com o último episódio, onde a única não gamer do grupo ficou o episódio inteiro questionando como eles podem gostar de games, porque é caro, e ainda tem DLC, etc, eu já acharia ótimo
 
Diego:
Eu vi, e de fato é um anime bem divertido.
Mas bem, acho que podemos partir para nossos pensamentos finais, não?
Sobre a temporada, algum anime em específico, e sobre o quadro como um todo, digam ai o que esperam disso tudo o/
 
Fábio “Mexicano”:
Eu espero que seja tão divertido para o leitor nos acompanhar conversando sobre os animes quanto é para nós conversarmos, mesmo que os animes em si se provem chatos pra caramba (o que não acho que será o caso de todo modo)
 
Vinicius Marino:
Espero que nós (e os leitores) se divirtam mesmo com os animes mais escalafobéticos. Mas estou contente de ver que escolhemos séries bem diferentes uma da outra
 
Gato de Ulthar:
Sim, escolhemos animes bem variados, acho que nos divertiremos muito analisando eles.
 
Diego:
De fato temos uma seleção bem eclética. Acredito que renderá boas conversas, e também espero que os leitores se divirtam nos lendo (e que vejam os animes também, é lógico :D)
 
Fábio “Mexicano”:
Então é isso aí. Muito obrigado, até semana que vem! E lembre-se: as discussões serão individuais por anime, distribuídas pelos blogs
Ao Anime21 cabe publicar as conversas sobre Kujira no Kora e Animegataris
 
Diego:
O É Só Um Desenho publicará as discussões sobre Kino no Tabi o/
 
Gato de Ulthar:
O Dissidência Pop ficará com a responsabilidade de publicar sobre Mahou Tsukai no Yome. Quero agradecer a oportunidade a todos os meus camaradas blogueiros aqui presentes.
 
Vinicius Marino:
E o Finisgeekis publicará sobre Girls’ Last Tour. Acho que por hoje é isso! Uma boa temporada a todos!

Link permanente para este artigo: https://dissidenciapop.com/2017/10/06/cafe-com-anime-uma-nova-iniciativa-do/